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Assunto: Séries Portuguesas Sáb Fev 16, 2008 10:42 am
A RTP tem exibido semanalmente uma série nacional: Conta-me como foi que aparentemente tem sido um grande sucesso. Apesar de relatar o dia-a-dia dos portugueses numa época da história já finda, tem conseguido atrair tanto público dessa altura como malta mais jovem curiosa.
Sinópse:
Conta-me é uma série de ficção inspirada na série espanhola Cuéntame como passó. Tal como a série original, a série portuguesa tem como grande objectivo retratar de forma bem-humorada o ambiente sócio-económico vigente em Portugal no final dos anos 60.
É óbvio que a História que se conta nesta série não pode nunca ser comparada àquela que se aprende em manuais ou livros da especialidade: as referências são exactas mas “arquitectadas” de uma forma que nunca perde de vista que se trata de uma série de ficção e não de um documentário. Na série alude-se constantemente aos grandes temas que preocupavam a população, tratando-os no entanto com uma “leveza” própria de produtos “romanceados” e vistos sempre sob o olhar particular de uma única família.
Personagens:
António Lopes (Miguel Guilherme)
O pai – funcionário público no Ministério das Finanças, um emprego fixo que proporciona estabilidade mas cujo salário é curto, obrigando-o a um 2º emprego, proibido por lei, numa tipografia, para assegurar que o dinheiro não acaba até ao final do mês.
Margarida Lopes (Rita Blanco)
A mãe – doméstica, faz trabalhos de costura em casa, ajudada pela mãe, daí conseguindo parcela muito importante do orçamento familiar, mas que não permite que a família viva mais à larga do que com a corda ao pescoço.
Dona Hermínia (Catarina Avelar)
A avó – mãe de Margarida, doméstica, ajuda a filha nos trabalhos de costura. Mulher da aldeia, de mentalidade conservadora e de espírito pouco dado à novidade. Isabel Lopes (Rita Brütt)
A filha mais velha – 20 anos, cabeleireira. Sonhadora, como jovem que é, balança entre o conservadorismo do papel social da mulher e entre a sua ambição de independência e de conhecer melhor o mundo e a vida.
Toni Lopes (Fernando Pires)
O filho do meio – 18 anos, estudante a entrar para universidade, com a dose de irresponsabilidade própria da adolescência, vive entre as músicas da sua guitarra e as primeiras paixões assolapadas.
Carlos Lopes (Luís Ganito)
O filho mais novo – 8 anos – o narrador. Irrequieto e inventivo, o protagonista é um líder de brincadeiras, cheio de espírito de iniciativa, determinado e, aos olhos dos adultos, com alguma tendência para fazer disparates e armar confusões.
Outras Personagens
José Raposo – Engº Ramires – dono da tipografia onde trabalha António Lopes João Maria Pinto – Fánan – dono do café da rua Luís Alberto – Camões – o dono do quiosque da rua Margarida Carpinteiro – Vitória – vizinha da família Lopes, viúva Mariema – Menina Emília – moradora na rua; senhora que apanha malhas às meias de senhora, solteira José Pinto – Padre Antunes – o conservador padre da paróquia Maria João Abreu – Clara – a dona do cabeleireiro, onde trabalha Isabel Lopes Sandra Santos – Náni – cabeleireira, de espírito liberal, colega de Isabel Lopes Ramon Martinez – Rui Jorge – o namorado conservador de Isabel Lopes Filipe Vargas – Dino – calista, mulherengo, o galã do bairro Figueira Cid – Renato – o “engenhocas” do bairro Francisco Madeira – Luís – amigo inseparável de Carlos Lopes Manuel Alves – Marinho – amigo inseparável de Carlos Lopes Augusto Portela – Prof. Rui Braga – professor de Carlos Lopes, Marinho e Luís
Séries portuguesas penso que é uma óptima aposta... mas segundo o meu ponto de vista séries viradas para a comédia, E digo comédia porque basta um bom argumento e bons actores e estão reunidos os requisitos necessários, pois caso contrário as séries ficam muito fraquinhas devido a não termos capacidade financeira para suportar os recursos necessários a uma série tipo CSI, House, Lost ou alguma coisa desse género... Mas tenho a certeza que temos capacidades para superar quaisquer série de comédia...